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Brazil Aesthethic: Da identidade a tendência


Foto/ Reprodução: Wefashiontrends.com


O futebol é um símbolo cultural, muito marcante que integra a identidade brasileira. Através dele, é possível se expressar nas mais diversas esferas da sociedade. O "país do futebol", como é conhecido mundialmente, vem ganhando olhares dos mais diversos lugares. Nesse ano ocorrem dois grandes marcos que são importantes para todos os brasileiros: eleições presidenciais e copa do mundo.



Acervo Pessoal: Marcel Warley / Modelo do Projeto FAI


Diante disso, nas últimas semanas surgiram "boatos" nas redes sociais sobre uma das estéticas do Brasil se tornando tendência entre as fashionistas mais influentes da atualidade no cenário de moda nacional e internacional - denominado Brazilcore (com z) - que é um conjunto de símbolos que representam o nosso país, como: camisas de futebol, chinelos, cores da bandeira, entre outros.



Porém, um fato curioso tem chamado a atenção de várias pessoas envolvidas no mundo da moda: essa “tendência”, já existe a décadas fazendo parte do estilo de uma grande quantidade de moradores das periferias e no streetstyle brasileiro. O mais interessante é que esse estilo sempre foi desvalorizado pela própria população da elite e agora ele se torna algo descolado, atingindo as camadas mais altas da sociedade, tudo isso, sem dar os devidos créditos de onde originou essa estética: a favela.



Diante disso, surgem algumas perguntas: Porque essa estética só está sendo considerada tendência a partir do momento em que influenciadoras a utilizam, ou melhor a elite? Porque a valorização da camisa da seleção e cores da bandeira por pessoas que moram na periferia sempre foram mal vistos? Porque só agora camisas de futebol estão sendo consideradas itens de moda já que diariamente vemos pessoas usando pelas ruas do Brasil? Porque os brasileiros só dão valor à própria cultura no momento em que pessoas do exterior as evidenciam?


E você o que acha dessa nova "trend"?


Escrito por Ana Júlia Ribeiro @euanajuliaribeiro e revisado por Marcel Warley @marcel_warley (Coordenação EMBR)



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